26 abril 2010

Crie o seu nome gótico

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Bj

12 abril 2010

Os próximos serão vocês

Mais um capítulo!!!



Cristina POV:
-Querida pega as ultimas coisas que faltam e coloca no carro – pediu minha mãe para Eduarda, minha irmã mais nova.
Nós estávamos mudando de um apartamento minúsculo de dois quartos para uma casa enorme de 5 quartos. Agora finalmente eu poderia ter privacidade, uma coisa rara para mim. Entramos no carro e partimos.
Minha vida nunca foi muito, como posso dizes...agitada. Para falar a verdade até que ela é um pouco, mas só quando estou com Vera, Fernando e Murilo meus mais adorados amigos. A gente sai quase toda noite para assistir um filme no cinema ou apenas curtir. Muitas vezes acho que eles que são minha família de verdade.
Depois de arrumar meu quarto iria vê-los. E amanha os três viriam na minha casa para conhecê-la e me fazer companhia, pois meus pais viajariam e minha irmã ia dormir na casa de uma amiga.
-Gostaram? – meu pai perguntou ao chegarmos na nova casa.
Ela era enorme e bonita, mas ao mesmo tempo assustadora por estar um pouco afastada do resto da cidade. Porem tinha um lindo jardim, e um lago cheio de peixes.
-Eu gostei – falei.
Entrei e me deparei com a casa mais perfeita que vi na vida. Uma sala linda, uma cozinha perfeita e lotada de mantimentos, e um quarto com suíte de dar inveja.
 Nunca fui uma pessoa fútil como minha mãe, ao contrario gosto de coisas simples, por que acho que são as mais belas. Mas está casa sinceramente é muito...beautiful.
Meu celular vibrou no bolso de minha calça jeans. Deve ser um dos três.
-Alô?
-Oi Cris.
-Fala Nando.
-Queria saber se já esta no novo lar.
-Estou sim.
-É bonita?
-Bonita? Ela linda. Minha boca abriu quando vi o tamanho de meu quarto.
-Estou ansioso para conhecê-la.
-Você pode vim aqui na minha casa para me buscar? Eu já te apresento para a casa.
Ouvi uma pequena risada do outro lado da linha.
-Sim.
-Que bom.
-Então até mais tarde.
-Até. Beijos
-Beijos.
Desliguei e comecei a arrumar minhas coisas nos lugares certos. Peguei minha necesserie e encaminhei-me para o meu banheiro. Ele era lindo, um pouco pequeno, mas lindo.
Coloquei minhas coisas em cada uma das prateleiras, até ficar tudo lotado. Depois peguei minha toalha e resolvi tomar um banho para relaxar. A água descia morna pelo meu corpo, chegando aos pés fria. Estava realmente relaxante. Só embaixo daquela água conseguia pensar direito.
Estava ansiosa para hoje à noite, por que não via o Murilo há décadas, pois ele estudava em outro colégio. E Fernando acabou de perder o pai. A gente faz de tudo para ele tentar esquecer um pouco esse sofrimento, mas nunca adianta. Hoje ele finalmente sairia de sua casa para vir até aqui.
Não vou mentir que gosto de Fernando. Ele sempre foi meu melhor amigo, antes mesmo de eu conhecer a Vera e o Murilo. Nando sempre esteve do meu lado. Até nos momentos mais difíceis de minha vida medíocre.
Ficava me perguntando se ele nutria o mesmo sentimento por mim. Às vezes eu achava quem sim, pelo seu modo de me abraçar, cuidar, me proteger. Já outras vezes achava que era só imaginação minha. O que ele acharia chamativo em mim?
Não vou me por para baixo, sou uma garota bonita. Meus cabelos são de um castanho um pouco escuros, indo até meu ombro, com uma franja de lado, meus olhos são de um verde escuro, minha pele tem um leve tão moreno, mas quase não se percebe, meus lábios são rosados e ao mesmo tempo um pouco pálidos. Muitos garotos se declaram para mim, dão cantadas mais velhas que minha avó. Mas eu acho que não atraio o Fernando desse jeito. Para ele sou uma simples amiga. Da vontade de contar para ele toda a verdade, mas tenho medo que ele me evite. Isso eu não conseguiria suportar, por que além de ser meu melhor amigo, ele era um dos únicos que me ajudava quando estava mal.
-Cristina, estou te chamando faz meia hora! – reclamou minha mãe batendo na porta do banheiro, tirando-me de meus doces pensamentos.
-Desculpe. Estava detraída.
-Quer que a conta de água venha mais alta no primeiro mês? Saia do banho.
Desliguei o chuveiro e peguei minha toalha, começando a me secar e passar os produtos que sempre passava depois do banho.
Achei um vestido que não usava há tempos no fundo do armário. Gostava dele, sua cor era de um azul claro, indo até os joelhos. Tinha alças finas, deixando a mostra meus ombros. Coloquei minha sandália e penteei meus cabelos.
-Que horas vai sair ? – perguntou meu pai
-O Fernando deve estar vindo me buscar.
-Ele sabe o endereço?
-Passei para ele antes de virmos para cá.
-Vai estar aqui em casa 00:00 em ponto.
-Pai, deixa-me chegar um pouco mais tarde, estamos de férias.
Ele pensou por algum tempo antes de sair da cozinha com um “Está bem” quase forçado.
Sorri.
Minhas conversas com Elton, meu pai, eram sempre secas, sem o mínimo de carinho, e demonstração de amor. Eu nem ligava mais para isso. Para mim, tinha virado costume.
Ouvi a campainha tocar e fui perto da janela. Lá estava Nando, dando um sorriso maravilhoso para mim.
Abri a porta alegremente, como sempre fazia quando via um dos três.
-A casa é maravilhosa – elogiou assim que me viu.
-Não disse? – dei um rápido beijo em sua bochecha como cumprimento.
-Está gostando?
-Tenho que me acostumar – disse meio triste, pois passaria boa parte de meu tempo sozinha naquela casa – Vem, vou me arrumar. – o empurrei para dentro da, subindo as infinitas escadas.
Entrei em meu quarto e fui para o banheiro, para pegar e passar meu lápis de olho e gloss.
Nunca gostei de me maquiar muito. Apenas faço o ato em festas que meus pais são convidados.
-Você se perde aqui dentro – falou ele sentando em minha cama.
-Verdade.Vou demorar muito para decorar o caminho para todos os lugares.
-Vai ficar muito tempo sozinha aqui, não é?
Só ele para adivinhar que sofria com isso.
-Sim.
-Pode me ligar todos os dias em que ficar triste. Sempre estarei as ordens.
-Obrigada. Vamos?
Ele levantou a cabeça para me olhar e ficou me encarando, como se estivesse...encantado?
Não creio.
-Vamos? – repeti mais uma vez indo para fora do quarto.
Eu não estava acreditando que o Fernando estava encantado por que me viu. Será que é só coisa de minha cabeça? Imaginação? Acontece quando você gosta de alguém.
Depois de alguns minutos ele saiu de meu quarto com um sorriso perfeito.
“O que deve estar pensando?” – perguntei para mim mesma curiosa.
Chegamos rapidamente no cinema. E logo avistamos o Murilo e a Vera.
-Oi gente! – falei animada.
-O que vamos assistir? – Vera perguntou olhando para aonde tinha os filmes em cartaz.
-Para mim qualquer um serve – falei sentando em um banco ao lado.
-Para mim também – Nando concordou comigo.
-Então iremos assistir uma comedia romântica, que tal?
-Excelente! – a apoiei, querendo passar logo pela fase de escolher o filme.
Compramos as entradas e entramos direto na sala, pois estávamos atrasados.
O filme não era nada de muito grandioso. Gosto mais de terror. Adoro aquela adrenalina que sobe a cada grito que o personagem dá. É contagiante.
Saímos do cinema conversando sobre o filme, quer dizer, os três conversando sobre o filme, por que eu estava no mundo da lua, sonhando com Fernando.
-Tina? Tina? – gritava Vera, estalando os dedos na minha frente.
-Sim? – perguntei voltando à realidade.
-Onde estava?
-Pensando no filme.
-Ele não foi romântico?
-Muito.
Virei me rosto para trás, a onde os meninos estavam e Fernando me deu um sorriso tão...romântico. Sim, romântica é a palavra certa. Sorri de volta com a mesma ternura.
-Você gosta dele não é? – sussurrou.
-O que? – perguntei não fazendo a mínima idéia do que Vera falava.
-Você gosta do Fernando?
-Gosto. Ele é meu amigo – expliquei nervosa.
-Só como amigo? Tina, cada vez que olha para ele seus olhinhos brilham. Você adora elogiá-lo, ajudá-lo...
-Isso é coisa da sua cabeça maliciosa. Não posso ter amigo do sexo oposto se não for apaixonada por eles?
-Claro que pode. Mas às vezes um simples amigo com o passar do tempo, não é mais um simples amigo.
-Você adora falar besteira! Não sei de onde tira essas baboseiras – disse terminando com o assunto.
Depois dessa nossa conversinha constrangedora, resolvemos ir comer alguma coisa na lanchonete e ficamos falando sobre futilidades até que deu 00:30. Não estava a fim de ouvir Elton brigando comigo.
-Fernando, pode me levar para casa? – perguntei enquanto via as estrela pela janela.
-Claro. Vamos?
-Sim. Tchau gente. Até amanha.
-Tchau.
-Tchau.
Fomos até o carro calados, até que ele quebrou o silêncio, tentando lançar uma pergunta qualquer.
-O que a gente vai fazer amanha a noite?
-Estou pensando em alugar um filme. Comer pipoca, chocolate, refrigerante. Depois nós podemos jogar alguma coisa interessante e falarmos sobre besteiras, como qualquer outro adolescente.
-Perfeito – eu senti um pouco de sarcasmo na voz dele?
Não sei o que me deu e nem o que deu nele, mas quando entramos no carro, ele segurou minha mão e eu aceitei. Ficamos o caminho inteiro até minha casa – que era longe – de mãos dadas, de vês em quando ele fazia carinho com o polegar. O que me deixava mais nervosa do que estava. Eu não sei o que isso significava, e também não estava muito interessada. Só queria curtir aquele momento.
Mas como existe sempre o “mas”, chegamos em minha casa mais rápido do que eu esperava. Ele me deu um beijo demorado na bochecha e se despediu.
Quase tive um troço. Essa foi à noite mais maravilhosa de minha vida!
Entrei em casa esgotada, não consegui nem chegar na escada. Deitei no sofá e adormeci.







O próximo sai amanhã, ja que eu esquici de postar uns dias(vergunha)